terça-feira, 18 de maio de 2010

Já imaginou o Jorge cantando e dedicando a música Me transformo em luar especialmente a você?
Saiba como: 
www.jorgevercillo.com.br
 #DNA
~ Margarida ~

Show DNA por Mauro Ferreira

O show D.N.A. é viagem pop pelo particular universo musical de Jorge Vercillo. A salutar brasilidade do espetáculo anterior do cantor – Todos Nós Somos Um, que estreou em abril de 2008 com inspiração no CD homônimo lançado em novembro de 2007 – se dilui neste novo show, ainda que o roteiro agregue um samba filosófico, Verdade Oculta, embalado no palco em formato (quase) tradicional. Vercillo soa menos brasileiro sem perda substancial da densidade conquistada em seu álbum anterior, que rendeu um hit tardio, a ótima balada Deve Ser, providencialmente alocada no roteiro e no atual disco (como faixa-bônus) por ter sido veiculada em escala nacional na trilha sonora da recém-terminada novela Viver a Vida. Antes tarde do que nunca, pois Deve Ser é bonita!!!
Com roteiro que agrega músicas de todos os álbuns do artista, o show segue com fidelidade a rota traçada pelo recém-lançado CD D.N.A. – o primeiro do cantor na gravadora Sony Music. Dentro da viagem filosófica, que embute questões transcendentais e até místicas, é inegável a beleza de Há de Ser, a balada gravada por Vercillo no disco com Milton Nascimento. Impressiona também o fato de o fã-clube fiel já estar cantando a maioria das músicas do CD que mal chegou às lojas. E, pela reação popular, já dá para perceber que Arco-Íris (Jorge Vercillo e Filó Machado) se insinua como provável segundo single tão logo se esgote o curto fôlego promocional de Me Trasformo em Luar. Em contrapartida, a afro Quando Eu Crescer perde impacto sem o coro angolano do álbum.
As questões filosóficas propostas pelo CD D.N.A. se esvaziam na atmosfera pop do palco, mas propiciam a citação de versos de músicas de Caetano Veloso – Um Índio (1976) e Terra (1979) – e a inclusão de temas afins como como Invisível. Puxar a capella o refrão de Terra é efeito que dá resultado. E, citações à parte, o fato é que a superbanda arregimentada para o show D.N.A. – formada por Bernardo Bosisio (guitarra e violões), André Neiva (baixo), Glauton Campello (teclados), Claudio Infante (bateria), Orlando Costa (percussão), Jessé Sadoc (trompete) e Glauco Fernandes (violino) – sustenta Vercillo em suas viagens musicais. Suporte evidenciado no arranjo progressivo de Fênix (Vercillo e Flávio Venturini), herdado do show anterior, que abre espaço para solos da bateria de Infante e da guitarra de Bosisio. Em Fênix, aliás, Vercillo exercita seus dotes vocais ao arriscar um falsete – recurso bisado em Quem É Você, a boa surpresa do roteiro. Trata-se do tema do compositor e pianista de jazz norte-americano Lyle Mays que foi lançado no Brasil por Zizi Possi com letra em português do também pianista Luiz Avellar. Quem É Você dá outro colorido a um roteiro excessivamente autoral. Composições como o samba Toda Espera (lançado por Vercillo no álbum Todos Nós Somos Um) e o reggae Himalaia (do segundo álbum do artista, Em Tudo que É Belo, de 1996) se dispersam no repertório do show D.N.A. e passam despercebibos – ainda que Himalaia até renda apropriado link temático com o hit que o segue, Homem-Aranha. Mas tais dispersões e costuras talvez nem sejam percebidas pelo público feminino que faz coro espontâneo em Ela Une Todas as Coisas e em Encontro das Águas. Este primeiro hit de Vercillo é praticamente entoado a capella pelo público – um afago do ídolo (que se cala para o público cantar) no ego do fã-clube que não o abandonou quando ele deixou de seguir a cartilha radiofônica para renovar sua música. Aliás, no fim dançante, eles, os hits das rádios, reaparecem para elevar a temperatura do show. Claro que Vercillo recorda Que Nem Maré e Final Feliz – este já no bis que termina morno com lembranças inadequadas (para o momento) de Penso em ti e Mandala. Enfim, Vercillo imprime sua identidade em D.N.A. e, para seu público, a viagem tem destino certo e feliz.
Ninah impressiona na estreia carioca de D.N.A.
Cantora paranaense radicada no Rio de Janeiro (RJ), Ninah Jo foi a boa surpresa da estreia carioca do novo show de Jorge Vercillo, D.N.A., apresentado na casa Vivo Rio (RJ) na noite de sábado, 15 de maio de 2010. Convidada a entrar em cena com elogios do anfitrião, Jo interpretou a balada Memória do Prazer (parceria do cantor com sua mulher, Gabriela Vercillo), bisando no palco o duo feito no recém-lançado disco de estúdio homônimo do show. Na sequência, Ninah reiterou suas qualidades vocais – afinação, boa emissão e emoção em dose exata – ao dividir com Vercillo outra balada, Devaneio, lançada pelo autor em seu anterior álbum de estúdio, Todos Nós Somos Um (2007). Deixou boa impressão!!
Música do compositor e pianista de jazz norte-americano Lyle Mays, letrada em português por Luiz Avellar e gravada por Zizi Possi no álbum Valsa Brasileira (2004), Quem É Você figura no roteiro do novo show de Jorge Vercillo, D.N.A., apresentado na noite de sábado, 15 de maio de 2010, na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). Vercillo - visto no post em fotos de Mauro Ferreira - também inseriu versos de Um Índio e Terra, músicas de Caetano Veloso, no repertório (quase) inteiramente autoral. Eis o roteiro seguido por Vercillo na estreia carioca da turnê do show D.N.A.:
1. Caso Perdido (Jorge Vercillo e Max Viana)
2. Deve Ser (Jorge Vercillo e Dudu Falcão)
3. Verdade Oculta (Jorge Vercillo)
- com citação de Um Índio (Caetano Veloso)
4. Fênix (Jorge Vercillo e Flávio Venturini)
- com citação de Terra (Caetano Veloso)
5. Invisível (Jorge Vercillo)
6. Há de Ser (Jorge Vercillo)
7. Ela Une Todas as Coisas (Jorge Vercillo e Jota Maranhão)
8. Arco-Íris (Jota Vercillo e Filó Machado)
9. Toda Espera (Jorge Vercillo)
10. Memória do Prazer (Jorge Vercillo e Gabriela Vercillo)
11. Devaneio (Jorge Vercillo)
12. Quando Eu Crescer (Jorge Vercillo - versos em kimbundo de Filipe Mukenga)
13. Monalisa (Jorge Vercillo)
14. O Que Eu Não Conheço (Jorge Vercillo e Jota Velloso)
15. Encontro das Águas (Jorge Vercillo e Jota Maranhão)
16. Quem É Você (Lyle Mays e Luiz Avellar)
17. Me Transformo em Luar (Jorge Vercillo)
18. Himalaia (Jorge Vercillo e Paulo César Feital)
19. Homem-Aranha (Jorge Vercillo)
20. Que Nem Maré (Jorge Vercillo)
Bis:
21. Final Feliz (Jorge Vercillo)
22. Penso em ti (Jorge Vercillo)
23. Mandala (Jorge Vercillo e Torcuato Mariano)

Fonte: http://blogdomauroferreira.blogspot.com/
~ Margarida ~

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Jorge é Capa do Diário de SP



Alheio às críticas
Em seu novo álbum, “D.N.A”, Jorge Vercillo fala de questões como ufologia e conta com Milton Nascimento

por Paola Correa

Por mais de 15 anos de carreira, Jorge Vercillo ouviu críticas a seu trabalho. Hoje, lançando seu oitavo disco, “D.N.A.”, ele acredita que é hora de deixar de lado os bons e maus comentários e para agradar apenas quem já o fez vender mais de 1,5 milhão de discos: o público.


Com o novo trabalho, o cantor marca sua estreia na gravadora Sony Music e diz viver uma fase mais segura para lidar com o que dizem sobre ele. “Ultimamente, tenho preferido não me apegar. Para mim, a crítica é como a personagem da Natália do Vale em ‘Viver a Vida’. É um mal necessário, só para dar um tempero na história”, disse Vercillo em entrevista ao DIÁRIO, no Rio. “Eu nunca recebi um comentário que me prejudicasse ou que fizesse muita diferença na minha carreira. Cada um tem um gosto, não posso exigir que seja diferente.”

É bom Vercillo estar nesta fase mais zen, porque de cara ouviu comentários sobre sua iniciativa de incluir um faixa-a-faixa e um glossário no encarte do disco. “Já disseram que estou subestimando os meus fãs com isto. Que bom! Sinal de que tenho um público conceituado”, assinala o cantor. “A ideia foi trazer de volta o prazer que a gente tinha de manusear o encarte de um vinil. Queria que as pessoas pensassem: ‘Que legal que tenho um CD original’.”

Foi no aconchego de sua casa – ele montou um estúdio no quintal – que o carioca produziu, ao lado de Paulo Calasans, as 12 faixas do trabalho. “Deve Ser”, que está na trilha de “Tempos Modernos”, da Globo, entra como bônus. Assuntos mais profundos e melodias mais densas, algumas ligadas a questões holísticas, esotéricas e ufológicas, marcam o trabalho.

O samba, que ganhou destaque no anterior “Trem da Minha Vida”, volta ao repertório. Pela primeira vez, o músico usa cavaquinho, surdo, violão de sete cordas e a formação original de samba num disco. E como “D.N.A.” é uma tentativa de Vercillo mostrar sua identidade, ele chamou como reforço a própria mulher, a psicóloga Gabriela Vercillo. Ela estreia como compositora em “Memória do Prazer”. Milton Nascimento, que o cantor considera como sendo da família, também empresta a voz em “Há de Ser”. Ficou tudo em casa mesmo.

Fonte: http://www.diariosp.com.br/Noticias/Viva/5178/Alheio+as+criticas

~ Margarida ~

Do blog Notas Musicais

D.N.A.' de Vercillo gera renovação e banalidade
por Mauro Ferreira

Detratores de Jorge Vercillo encontrarão munição certeira em D.N.A. - mediano álbum de inéditas que marca a estreia do cantor na gravadora Sony Music. É certo que há músicas no disco - casos de Cor de Mar, parceria do compositor com Dudu Falcão, e de Me Transformo em Luar (eleita o primeiro single) - que reiteram certa banalidade que diluiu o valor da obra de Vercillo ao longo dos anos 2000. É como se, nestas músicas, ele tentasse reconstruir uma arquitetura pop que não já não exibe o mesmo acabamento. Contudo, D.N.A. gera também renovação. A mesma observada no anterior álbum de inéditas do cantor, Todos Nós Somos Um (2007), que aproximou Vercillo dos ritmos brasileiros. Aliás, D.N.A. traz um bom samba em embalagem tradicional que bem poderia figurar em Todos Nós Somos Um. Pena que Verdade Oculta, o tal samba, soe longo no disco (fica a impressão de que a faixa deveria ter um minuto a menos, mas que foi estendida desnecesariamente).

D.N.A. não é tão brasileiro quanto o salutar álbum de 2007, mas Vercilo continua em busca de diversidade rítmica. Caso Perdido, parceria com Max Viana, é um exercício de suingue à moda de Stevie Wonder - até corajoso pelo risco de aproximar Vercillo de Djavan, de quem ele sempre foi visto como um genérico (Max é filho de Djavan). Arco-Íris - o tema que mais evidencia a habilidade de Vercillo como arquiteto pop - é temperada na segunda parte com um molho de salsa. O cantor e compositor Filó Machado é parceiro e convidado de Vercillo na faixa. Já Milton Nascimento valoriza Há de Ser, canção bonita que nem precisava dos sons indígenas inseridos no início e no fim da faixa (ainda que esses sons tribais remetam à obra de Milton). Mesmo porque, mesmo sem o viço de outrora, a voz de Milton ainda guarda resquícios divinos. Já Ninah Jo contribui com seus vocais em Memória do Prazer, balada de sensualidade terna, adornada com cordas. A introdução sugere sedutor clima jazzy - sublinhado pelo solo do flugelhorn de Jessé Sadoc - que não se sustenta ao longo da faixa.

Em atmosfera bem diversa, Quando Eu Crescer tem sua linha afro realçada pelos versos traduzidos para o dialeto kimbundo por Filipe Mukenga e cantados por um coro angolano. Ao passo que Por Nós - parceria antiga com Alexandre Rocha, do tempo
em que Vercillo era desconhecido cantor da noite - evoca na letra uma brasilidade rural que não é traduzida pelo arranjo. No fim das contas, D.N.A.Ventos Elísios. Nesse quesito, saltam aos ouvidos de forma positiva os versos da faixa que curiosamente vem a ser o ponto mais alto do disco: O Que Eu Não Conheço, a parceria com Jota Velloso que Maria Bethânia lançou em 2009 no disco Tua. Parece heresia, mas a gravação de Vercillo é muito superior à da intérprete e evidencia a beleza da melodia que - percebe-se agora - não se ajustou bem ao canto de Bethânia.

Em suma, D.N.A. alterna altos e baixos. As letras - que abordam questões filosóficas e espirituais com direito a incursões pelos mundos da ufologia e da física quântica - estão entre os pontos baixos do disco, prejudicando inclusive uma boa balada como gera renovação, banalidade e alguma pretensão. Mas reitera o talento de Jorge Vercillo, artista alvo de amores e ódios intensos. O que pode impedir análises mais equilibradas de disco que tem méritos.

Créditos:
 Beatriz Sampaio
Fonte: http://blogdomauroferreira.blogspot.com/

~ Margarida ~

Matéria do site Abril.com.br

Jorge Vercillo revisita início da carreira com “D.N.A

por  Marcelo La Farina

D.N.A”, oitavo disco de estúdio do carioca Jorge Vercillo, chegou às lojas de todo o país em abril. Com 12 faixas (13, já que “Deve Ser” entra como bônus), o álbum pode ser definido como um trabalho que agrupa estreias ao mesmo tempo em que revisita o início da carreira do cantor e compositor.


É o primeiro lançado pela “Sony”, foi gravado no recém-montado estúdio Poeta Paulo Emílio (que fica na casa de Jorge), traz a primeira parceria do artista com o ídolo Milton Nascimento e marca o debute de instrumentos como cavaquinho, surdo e violão de sete cordas em um registro de Jorge Vercillo.

“Trabalhar em casa traz inúmeras vantagens, como poder organizar meu cronograma e usar o tempo a meu favor. Tive a chance de esmiuçar minha interpretação de música para música; em uma minha voz soa mais aguda, em outra mais grave. Está uma delícia”, explica Jorge Vercillo.

A faixa escolhida para abrir “D.N.A” é “Há de Ser”, justamente a parceria entre Jorge e Milton Nascimento. “Acho que fica clara a influência de Milton na minha música. Ela é dramática, pesada e, ao mesmo tempo, dócil”, comenta Jorge. Outra parceria que merece atenção está em “Memória do Prazer”, gravada em conjunto com Gabriela Vercillo, esposa do cantor, e que se deu “por uma casualidade”. “Eu ficava dedilhando a música no violão e cantarolando, então a Gabriela começou a dar ideias e foi se envolvendo. Nada premeditado. Tenho agora a felicidade de poder apresentar um pouco do grande talento dela”.

O primeiro single do disco é “Me Transformo em Luar”, que possui uma sonoridade mais rhythm & blues. “Quis voltar ao início, soar como quando comecei”, conta o músico. Já engatilhada também está “Arco-Íris”, faixa com um quê de samba funkeado – parceria entre Vercillo e Filó Machado. “Ele [Filó] é um músico muito sofisticado e agora brinca dizendo que finalmente vai tocar nas rádios [risos]”.

Porém, há dois pontos em “D.N.A” que não remetem à música necessariamente, mas que são dignos de destaque: o encarte e o preço. Feito de papelão (com exceção do suporte específico para o disco), o caderninho que habitualmente tem apenas a ficha técnica e as letras das músicas oferece ao fã um glossário especial para cada faixa e comentários do próprio Jorge Vercillo acerca das composições. “A ideia foi minha, porque quis reviver aquela aura do vinil, de ser possível degustar o trabalho, de quem comprar preferir ter o disco em mãos do que um download no computador”, aponta Jorge. E se depender do preço, R$ 19,90, o músico tem grandes chances de lograr sucesso.

Aproveitando o gancho, Jorge diz que não teme as transformações no mercado fonográfico. “O mundo capitalista está passando por uma crise. Estamos saindo da Era de Peixes e entrando na Era de Aquário. Cabe às gravadoras encontrar uma maneira de lucrar com os downloads, mas isso não é algo que me assusta”, desabafa.

Créditos: Beatriz Sampaio
Fonte: www.abril.com.br

~ Margarida ~

Do site Divirta-se


Jorge Vercillo lança o álbum D.N.A

E canta com estrelas da MPB sem rejeitar a pegada popular

por Ailton Magioli - EM Cultura

"Sempre houve prosperidade no meio do caos”, detecta o carioca Jorge Vercillo ao lançar D. N. A., seu oitavo álbum solo, que marca nova etapa em sua carreira. “Acho que é uma questão de sintonia, de você acreditar, de você buscar um caminho diferente. Não diferente por ser diferente. A força, no caso das coisas que consegui, é por acreditar muito e gostar muito do que faço, de ser muito fã de trabalho. Enfim, deste momento de que gosto muito, tenho certeza, outras pessoas vão gostar também”, acrescenta Vercillo. Ele revela que adora se ouvir. “Só não gosto muito de me ver”, diverte-se o cantor, compositor e instrumentista. Além da estreia na Sony Music com o novo disco, ele inicia as atividades do estúdio caseiro batizado com o nome do sogro, Paulo Emílio, poeta e também compositor.

Com Me transformo em luar já sendo trabalhada no rádio, Jorge Vercillo faz de D. N. A. uma espécie de continuidade dos álbuns anteriores, mesclando o assumido apelo popular a canções de caráter, digamos, mais elitizado. Prova concreta disso são os convidados do disco: Milton Nascimento, na bela faixa de abertura, Há de ser; a cantora Ninah Jo em Memória do prazer, parceria de Jorge com a mulher, Gabriela Vercillo; e Filó Machado em Arco-íris, parceria dos dois. O CD anterior, Todos nós somos um, já trazia as participações de Marcos Valle e de Guinga, delineando um caminho a seguir.

“Meus discos sempre tiveram algumas músicas densas e outras mais acessíveis diante da linha da MPB”, concorda Jorge. “Neste momento, isso está ficando mais visível. Talvez por parte do próprio disco, por parte do conceito, dos arranjos e dos convidados, que também induzem a isso. Na minha opinião, é porque as pessoas estão vendo de forma diferente mesmo. Quando você aparece fazendo MPB jovem, que sai do gueto e vai para a rádio popular, como foram Que nem maré e Monalisa, passa para as pessoas que se trata de um artista popular. Mas, na verdade, todos os grandes nomes da MPB tiveram sua fase popular: Milton Nascimento, com Coração de estudante, Canção da América, Caçador de mim e Nos bailes da vida; e Chico Buarque, com A banda”, lista Vercillo.

PRECONCEITO

O cantor e compositor diz sentir preconceito em relação a seu trabalho. “Há o patrulhamento de que quem faz MPB não pode fazer música popular. A MPB tem de ser para poucos, mas discordo disso. O que acontece na minha música? A melodia vem primeiro. Então, talvez, algumas sejam mais fáceis de assimilar”, explica. Além da faixa de trabalho, Me transformo em luar, na qual mistura MPB, rhythm & blues e charme, em D. N. A. Jorge apresenta o samba Verdade oculta, “que, além do refrão forte, tem uma segunda parte dissonante e letra meio iniciática, meio maçônica. Por isso até incluí um glossário no encarte do CD”, esclarece.

Dudu Falcão (Cor de mar), Jota Veloso (O que eu não conheço), Max Viana (Caso perdido), Alexandre Rocha (Por nós) e Ana Carolina (Um edifício no meio do mundo, já gravada por ela) completam as parcerias de Vercillo no novo disco. A turnê de lançamento de D. N. A. já começou. No fim de semana o cantor se apresentará no Rio de Janeiro.

Mais um no Clube

Há de ser, faixa que Jorge Vercillo divide com Milton Nascimento, traz clima “todo mineiro”, segundo o compositor. “Mineiro do Clube da Esquina. Um clima rude: tem uma tribo indígena no início, tem arranjo de cordas à la Wagner Tiso. Ela é meio cinematográfica”, descreve Jorge.

Ele cita o samba autobiográfico Tudo que eu tenho, do disco anterior, em que fala das referências musicais – Milton já aparecia ali. “Ele adorou, ficou emocionado e assim nós nos conhecemos. Há pessoas da família dele que são fãs do meu trabalho. Milton começou a conhecê-lo mais, virando fã também. Ficamos muito próximos e, assim, foi possível esse encontro agora”, relata Jorge.

Outra surpresa do novo disco é a cantora paranaense Ninah Jo, radicada no Rio de Janeiro, que divide com ele a interpretação de Memória do prazer. “Ela é fantástica. Não se trata de garotinha bonitinha. Ninah tem carisma e charme, mas está fora desses padrões. Na minha opinião e na de muita gente, ela é uma cantora de verdade”, conclui. Ninah participou do espetáculo Ópera negra – O alabê de Jerusalém, de Altay Veloso.

Créditos: Beatriz Sampaio

Fonte: www.divirta-se.uai.com.br/

~ Margarida ~

Matéria do Jornal A Tarde


Jorge Vercillo fala de orixás e extraterrestres em novo CD


Já vai longe aquele Jorge Vercillo de "Monalisa", comparado a Djavan e que buscava uma identidade no meio do mar da MPB. Mais de 15 anos de carreira e sete discos lançados, Vercillo chega ao oitavo mudando o discurso e adentrando um assunto polêmico: a ufologia. Na conversa que o Jornal da Tarde teve com o cantor carioca, por telefone, o tema circundou boa parte das respostas.

Mesmo o título do novo trabalho, "D.N.A.", traz para Vercillo a lembrança do "portal 11.11." e questões como a abdução e códigos genéticos. "Descobri que minhas músicas sempre serviram para esse propósito", revela o cantor. "Canções como Todos Nós Somos Um e Elas Unem Todas as Coisas já traziam letras que combinavam com a lei da atração, poderiam ser usadas para explicar a canalização extraterrestre". Para melhor entender suas teorias, Vercillo indica o texto, A Glândula Pineal, de Sérgio Felipe de Oliveira. "Tenho indicado esse texto no meu Twitter, no meu blog. Acho interessante mostrar para as pessoas este meu outro lado", conta.

No disco, o cantor e compositor das 12 músicas do CD destaca o samba "Verdade Oculta" e "Ventos Elísios". As duas tratam de tolerância. A primeira fala de religiões, orixás, ETs, avatares e de um casal que tem de enfrentar a diferença de crenças fundamentadas na religião. A segunda passeia, segundo o cantor, pelo tema da energia do mundo cósmico, aponta a lei da atração e a "evolução vibracional" da raça humana - o que quer que isso signifique.

Parcerias – Em D.N.A., Vercillo traz um de seus ídolos para o seu lado na faixa de abertura. Milton Nascimento o presenteia com um dueto em "Há de Ser". "Quis colocar um clima bem no estilo Clube da Esquina. Foi um prazer e um privilégio ter o Milton como convidado". Sua esposa, Gabriela Vercillo, é sua parceira na faixa "Memória do Prazer", a primeira vez em que o casal escreve a quatro mãos. Nela, Jorge faz um dueto vocal com Ninah Jo. "Escrevemos essa música pensando num dueto, e a Ninah, uma cantora do Paraná de quem eu sou fã, casou perfeitamente."

Ele ainda escolheu duas regravações de músicas suas que foram parar, antes, em vozes conhecidas da MPB. Uma de Maria Bethânia ("O Que eu Não Conheço") e outra de Ana Carolina ("Um Edifício no Meio do Mundo"). "Escrevi essas canções para elas, mas achei importante inseri-las no meu novo trabalho". A balada "Deve Ser" vem como bônus e já pode ser ouvida na trilha sonora da novela "Viver a Vida". O cantor lançará seu novo disco em São Paulo, no Via Funchal, no próximo dia 30.

As informações são do Jornal da Tarde. 

terça-feira, 11 de maio de 2010

Jorge no Programa Sem Censura


Amanhã, quarta-feira (12 de maio) Jorge participará do Programa Sem Censura a partir das 16h, no Canal Brasil.

1 - Gilberto Ururahy - Médico
Fala sobre estresse no mundo moderno.

2 - Márcia Cezimbra - jornalista e psicóloga.
Fala do livro "O bem estar na palma das mãos - a cultura da massagem do Oriente ao Ocidente".

3 - Siron Franco - artista plástico
Exposição "Segredos", de pinturas e esculturas.

4 - Jorge Vercillo - cantor e compositor
Fala do CD e DVD "D.N.A"


~ Margarida ~

sexta-feira, 7 de maio de 2010

“D.N.A.”, por Jorge Vercillo


D.N.A.: Substantivo Masculino. Ácido desoxirribonucléico. Elemento molecular responsável pelo armazenamento de todo o código genético dos seres vivos. D.N.A.: Nome que batiza o 8º álbum de estúdio do cantor e compositor Jorge Vercillo.


Esse é o mais puro D.N.A. de Jorge Vercillo.

01- “Há de ser” (Jorge Vercillo) - A ambiguidade está marcada aí. Seja no amor, na vida em si. Acho que ela é dramática, pesada e, ao mesmo tempo, dócil e inconsequente.  A participação do Milton, com sua voz do “Altíssimo” emociona muito a todos. Acho que fica bem claro toda a minha influência de sua música. Tem um alguns xamãs e caciques rondando por ali também. Por isso, inseri aquela tribo no início e no fim.
 
02 - “Arco-íris” (Filó Machado / Jorge Vercillo) - É uma realização pessoal poder apresentar esse gênio musical para o meu público. Sou fã do Filó desde 1983, quando eu comecei a ouvir seus discos. Mas só nos conhecemos em 2009, num show em São Paulo. Na casa dele, em Sampa, fizemos juntos parte da melodia. Filó trouxe todo o seu talento nas percussões e seus improvisos, cheios de swing.

03 - “Verdade oculta” (Jorge Vercillo) - Essa é um samba que fala sobre aceitação e tolerância entre culturas, religiões, etnias, etc. Existe uma outra parte da canção, que é revelada depois do “final”.

04 - “Memória do prazer” (Jorge Vercillo / Gabriela Vercillo) –
É a primeira parceria minha com a minha mulher, Gabriela. Eu já tinha essa melodia, que remetia aos standards da Broadway. Ocasionalmente eu a cantarolava e a Gabi começou a se envolver naturalmente, me salvando no labirinto das palavras e das rimas. Não tinha como ser diferente, pois ela já estava refém da melodia que há dias girava em looping na sua mente (rs). Desde o primeiro momento, eu pensava em dividir essa canção em duo com a Ninah Jo, que nos encanta pela força e emoção da sua voz. Tenho agora a felicidade de poder apresentar um pouco do grande talento dela.

05 - “Cor de mar” (Jorge Vercillo / Dudu Falcão) - Mistura de reggae, xote, valsa, MPB e pop, essa é mais uma parceria com meu amigo Dudu. Na introdução e no final, traz nos talentoso teclado do Calasans, um efeito que batizei como “baleias asiáticas”.

06 – “Quando eu crescer” (Jorge Vercillo) -
Ritmo originado no meu violão com clara influência africana. Essa letra retrata nossas reminiscências infantis, como as primeiras paixões de sala de aula, que nunca foram correspondidas.
 

07 - “Me transformo em luar” (Jorge Vercillo) –
Ela traz uma mistura de MPB com o rhythm & blues ou charme,  como nós chamamos aqui no Rio. A levada de violão no começo e nos refrões tem sido uma forma minha e de muitos músicos da nova geração de tocar esse instrumento tão brasileiro de um jeito “guitarrístico”, explorando um recurso usado no pop e na música africana chamado “pica-pau”, que traz notas mudas e percussivas na guitarra. A letra fala de uma paixão avassaladora, tanto carnal quanto sagrada. E fala também de alquimia, outro tema pelo qual tenho particular interesse.

08 - “O que eu não conheço” (Jorge Vercillo / Jota Velloso) -
Uma vez, o Jota me falou de uma frase linda que tinha ouvido de sua tia Bethânia, que, por sua vez, tinha ouvido de uma bordadeira em Santo Amaro, que dizia que “o mais importante do bordado é o avesso”. Foi lá mesmo em Salvador que comecei a musicar aqueles versos...

09 – “Caso perdido” (Jorge Vercillo / Max Viana) -
Essa canção nasceu nos nossos encontros de compositores no RJ. Quando Max me mostrou a primeira parte da melodia, fiquei ainda mais impressionado com seu talento criativo. Ela traz o jazz como principal tempero, mas com pitadas de fox e blues.

10 - “Ventos Elísios” (Jorge Vercillo) - Fala de nossa dificuldade de entender a energia da vida separada do mundo físico e aceitá-la como real. Como lidar com a fé e espiritualidade se nossos parâmetros são tão reféns do plano material? Ao mesmo tempo, como se cegar às evidências de que somos muito mais energia do que matéria?

11 – “Por Nós” (Jorge Vercillo / Alexandre Rocha) - Parceria antiga, da época que eu ainda tocava na noite. Traz sensações, aromas, lembranças prazerosas, ligadas a lugares e pessoas queridas. Fiz há pouco tempo o refrão que faltava e o Alexandre gostou. Tenho uma energia muito ligada ao sol e ao mar.

12 – “Um edifício no meio do Mundo” (Jorge Vercillo / Ana Carolina) -
Essa é uma mistura do meu DNA com o da Ana. Começa com a percussão conduzindo a levada nos violões. Depois o arranjo cresce com a entrada da bateria, cordas e o naipe no ultimo refrão.

Cravo

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quando eu crescer - Parceria



A música quando eu crescer traz trechos em kimbundo. Versão feita por Filipe Mukenga. Vamos às apresentações...

Filipe Mukenga

Filipe Mukenga, cantor e compositor angolano, nasceu em Luanda e iniciou a sua atividade musical no ano em que surgiram os Beatles. Fortemente influenciado pelos “Fab Four”, os seus primeiros trabalhos acabaram por ser influenciados pelo estilo da banda de Liverpool e por nomes como Charles Aznavour e Ray Charles.

No anos 60, Filipe Mukenga integrou vários grupos angolanos de música pop, destacando-se dos demais vocalistas por compor músicas que não fugiam ao espírito da época que se vivia.
Em 1973, surge-lhe uma nova ideia: tentar encontrar um novo som para a música de Angola. Cria o duo “Misoso” e, a partir daí, as suas preocupações musicais, no que diz respeito aos ritmos tradicionais angolanos e à função dos instrumentos, acentuam-se ainda mais.

Em 1980, Angola é visitada pela mais importante caravana artística brasileira de sempre. Nessa altura, Mukenga apresenta o seu trabalho a Djavan que, com o seu apuradíssimo faro musical, transforma “Nvula” e “Humbiumbi” nas canções angolanas mais internacionais. Flora Purin, nos Estados Unidos da América, Paulo de Carvalho, em Portugal, Estevão Djipson, Abel Duêre, Fundo de Quintal e Banda Mel, gravam igualmente composições de Mukenga.

Em 1983, integra a embaixada de músicos angolanos que se desloca ao Brasil, apresentando-se em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde é gravado um disco do espectáculo no Teatro Cecília Meirelles.

Dono de uma excelente voz, autor de canções que, inspiradas nos ritmos de Angola, fogem aos espírito tradicional da música africana, fortemente influenciado pelo jazz e outros sons negro-americanos, Filipe Mukenga está tão perto do seu continente como da Europa e da América. A sua música é a nova música de Angola aberta ao mundo. Com um prestígio internacional cada vez mais sólido, tem-se apresentado em diversos países africanos, europeus e asiáticos.

Cor de Mar - Parceria


Já a canção "Cor de Mar", é uma parceria com o Dudu Falcão,  um dos parceiros mais constantes nos últimos trabalhos do Jorge. Parceria que está rendendo belos frutos. Além disso, Dudu é nosso conterrâneo, né? rsrs

Dudu Falcão

O primeiro registro como compositor foi em 1988, quando Nana Caymmi lançou “Deixa eu cantar” e “Era tudo verdade”, ambas de sua exclusiva autoria, no LP “Nana”.

Com mais de 200 canções gravadas por diversos artistas, muitas das quais incluídas em trilhas sonoras de novelas e minisséries da Rede Globo, em 2009, lançou o CD “Dudu Falcão”, primeiro registro fonográfico como intérprete de sua obra. No repertório, “Paciência”, “Crença” e “O silêncio das estrelas”, todas com Lenine, “Questão de hora” e “O bem e o mal”, ambas com Danilo Caymmi, “Canções de Rei” (c/ Max Viana), “Melhor lugar” (c/ Jorge Vercillo), “Quando eu falo de você”, “Diz”, “Coisas que eu sei”, “Samba pequeno”, “A musa que me quer assim”, “Sobre nós dois” e “Você não poderia surgir agora”. Produzido por Max Viana, o disco contou com a participação de Jorge Vercillo (voz em “Melhor lugar”) e da cantora italiana Chiara Civello (em "Diz”), e ainda de Mú Carvalho (piano em “Sobre nós dois”), Daniel Jobim (piano em “Samba pequeno”), Alessandro Kramer (acordeom em “Quando eu falo de você” e “Melhor lugar”), Lenine (violão em “O silêncio das estrelas”), Josué Lopes (saxofone em “O silêncio das estrelas”), Max Viana (arranjo em “Canções de Rei”) e Roger Henri (arranjo em “A musa que me quer assim”, flautas e cordas em “Canções de Rei”).

Constam da relação de intérpretes de suas canções Maria Bethânia (“Nem a lua, nem o sol, nem eu”), Ana Carolina (“Quem de nós dois”, entre outras), Ivete Sangalo (a versão “Somente eu e você”), Milton Nascimento (“Paciência”), Gal Costa (“Caminhos do mar”), Maria Rita (“Feliz”), Jorge Vercillo (“Ciclo” e “Melhor lugar”, entre outras), Elba Ramalho (“Entre o céu e o mar”, entre outras), Simone (“Paciência”), Danni Carlos (“Coisas que eu sei”, indicada ao Grammy Latino em 2008), Luisa Possi (seis músicas no CD “Bons ventos sempre chegam”), Emílio Santiago (“O bem e o mal”), entre vários outros.

www.dudufalcao.blogspot.com


Cor de Mar

Eu sei como tirar do seu olhar
Essa neblina
Que tenta me esconder
E eu tão perto de você
E até me aventurar a navegar sua retina
Vem olhar
Toda a tarde serenar
Cor de Mar
Cor de loucura
Cordilheiras
A tinta do prazer
Pode escrever a nossa história
Depois é só deixar
O que há em nós cristalizar
As horas com você irão tecer
Dias de glória
Vem olhar toda a tarde serenar
Cor de mar
A nossa história não vai passar
Desce a noite
Traz seu manto
Quero, espero, canto
Você pra mim
Não tem drama
Não tem jeito
Vê como é perfeito
Você pra mim
Desce a noite
Traz seu manto
Quero, espero, canto
Você pra mim
As horas com você irão tecer
Dias de glória
Vem olhar
Toda a tarde serenar
Cor de mar
A nossa história não vai passar
Desce a noite
Traz seu manto
Quero, espero, canto
Você pra mim
Não tem drama
Não tem jeito
Vê como é perfeito
Você pra mim
Desce a noite
Traz seu manto
Quero, espero, canto
Você pra mim
Não tem drama
Não tem jeito
Vê como é perfeito você pra mim

~ Margarida ~

Memória do Prazer - Parceria



A música "Memória do Prazer" tem uma história interessante e inusitada. Ela foi a primeira parceria musical entre Jorge Vercillo e a esposa Gabriela. A canção é linda e pelo jeito novas composição do casal virão pela frente. A música está aprovada. rsrs Já na gravação, Jorge dividiu os vocais com a cantora Ninah Jo. Vamos saber um pouco mais sobre a cantora....

Ninah Jo

Ninah aterrissou no Rio de Janeiro no início da década de 80 pelas mãos do amigo Albino Pinheiro. Ainda era Jô, apelido de infância que adotou como nome artístico. Iniciou carreira de produtora na Praça Tiradentes saltando do Teatro João Caetano para o Carlos Gomes durante 6 anos, no Projeto Seis e Meia.

Logo depois a numerologia lhe sugeriu o nome Nina Miranda, a partir de 1992 veio a Companhia das Ilusões, musical de autoria de Altay Veloso e Paulo Cesar Feital que percorreu os palcos cariocas e fluminenses. Paralelamente seguia a carreira solo e shows no Mistura Fina, Rio Jazz, Skylab, Litlle Club e Ballroom.

Uma nova edição do Programa “A Grande Chance” levou ao Teatro Rival, mais de 60 intérpretes, para um público estimado em 2400 pessoas . Nina recebe elogios e aplausos acalorados de todos os jurados saindo como vencedora. O crítico Mauro Ferreira citou-a como intérprete do “1o time” do país.

Veio o CD com as intépretes vencedoras: um Tributo a Billy Blanco e arranjos primorosos de Gilson Peranzetta.

Dona de uma voz de personalidade e timbre próprios, Nina leva seu ecletismo e originalidade à Minas, num show de abertura da dupla Chitãozinho e Xororó, aclamada por um público de 15.000 pessoas. Partcipa do Projeto Canto Aberto e do Projeto Novo Canto do Sesc, tendo como convidado o amigo Altay Veloso.

Nina é uma das integrantes do grupo ¨Mulheres de ANtenas¨, e desde sua formação já recebeu participações especiais de nomes como Paulinho Moska, Isabella Taviani, Jorge Vercilo, Fátima Guedes, Fafy Siqueira , Lucinha Lins, e sob a direção de Ernesto Piccolo, fizeram temporadas no Mistura Fina, Bar do Tom, Teatro Municipal de Niterói, Teatro Rival, Centro Cultural Carioca, Sala Baden Powell, Livraria New Books entre outras, com grande sucesso de público e de crítica.

Nessas andanças Nina conquistou admiração e respeito de nomes como Aldir Blanc, Fátima Guedes, Zélia Duncan, Jorge Vercilo, Leny Andrade e recentemente recebeu elogios calorosos do “muso” Cauby Peixoto.

Paralelamente vem participando da montagem da Ópera Popular “Alabê de Jerusalém” de autoria de Altay Veloso, que em 2006 levou ao Canecão uma produção que juntou nomes como Jorge Vercilo, Alcione, Lenine, Ivan Lins, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Zezé Motta, Leny Andrade onde Nina recebeu destaque das críticas ¨quando contracenou com Lucinha Lins um dos momentos mais emocionantes do espetáculo¨.
Em abril de 2007, duas apresentações de gala no Teatro Municipal do RJ com lotação esgotada, numa mega produção com 23 cantores e 22 bailarinos e 5 figurantes.

Uma super produção luxuosa que já virou uma caixa com 2 cds e dvd que começa a viajar pelos grandes palcos do país.

Parcerias do CD DNA




No CD DNA  Jorge Vercillo nos apresenta novas parceiras. Então vamos conhecer um pouco mais sobre essas pessoas que com seus talentos enriqueceram e abrilhantaram ainda mais o novo trabalho do nosso querido jardineiro. 

O primeiro que vamos conhecer é o Filó Machado, que fez uma parceria na melodia da canção "Arco-íris".

Filó Machado


Cantor, compositor, instrumentista e arranjador, Filó Machado teve grande participação na ala black da MPB instrumental. Famoso no meio pelo suíngue que de suas canções, assim como pela vitalidade que agrega a interpretações de músicas de outros artistas. Suas composições foram gravadas nos EUA, Japão, Canadá e Europa, por onde Filó tem feito turnês desde 1985. Ele participou de vários festivais internacionais de jazz, como o de Cannes, onde se apresentou na mesma noite que a cantora norte-americana Nina Simone. Numa dessas ocasiões, em Paris, conheceu o pianista e maestro francês Michel Legrand. Famoso pelo Oscar que ganhou com a música "Verão 42", Legrand estava na platéia do show de Filó e, impressionado, o convidou para uma apresentação em conjunto. Filó ainda compartilhou o palco com Alaíde Costa, Rosinha de Valença, Leny Andrade, Joyce, Djavan, Fátima Guedes e Jon Hendricks, entre outros.

www.filomachado.com.br

Arco Íris

Azul rei
Verde mar
Eu pedi ao arco íris
Para me emprestar
E lhe dei sem pensar
Pois preciso do infinito que você me dá
Mas que coisa linda quem me dera
Era só quimera pra um sonhador
Lembro o tempo que ficou
Ali na areia
Na noite de estrelas
Na roda de viola
E você que era só quimera
Hoje é minha vida
Hoje é meu amor
E o medo nunca mais me cega
O meu mundo explodiu em cor
Arco íris no olhar
Azul rei por sobre o verde mar
Suas cores
Quem colore
Não tem mais o que fazer
Não me reconheço sem você
Não me engano
Eu te amo

~ Margarida ~