quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
A cura através do bom humor
O outro vídeo tem como tema a canção Eu não sei na verdade quem eu sou, do Teatro Mágico. Música que foi inspirada no trabalho deles. Ele pode ser visto no YouTube: http://br.youtube.com/watch?v=2YmVDBx6CXY
Vale a pena conferir os dois vídeos e conhecer esse magnífico projeto.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
O coração na ponta das chuteiras
Foi assim que a medalha de ouro da seleção feminina de futebol transformou-se em prata. A prata mais dourada que já vi porque foi regada pelo suor da perseverança. Se as meninas não chegaram ao lugar mais alto do pódio, tiveram o reconhecimento dos irmãos tupiniquins.
“Verás que um filho teu não foge à luta.” Lamento que os rebentos da seleção masculina não tenham encarnado o espírito guerreiro invocado no hino da nação que deveriam defender. Todavia é a outro senhor que os jogadores servem. O dólar, o euro e o real: a trindade que para eles é a santa.
Amor a camisa. Ah... o amor! Se antes movia nossos soldados no campo sagrado do futebol, hoje, ele é uma utopia. A inesquecível derrota para a Itália na Copa do Mundo de 82 feriu quase mortalmente uma geração. O lenitivo ficou por conta da garra e do futebol bonito que os combatentes brasileiros demonstraram na ocasião.
Raça que sequer entrou em campo no Mundial de 98 (França) e que passou longe do estádio dos Trabalhadores (Olimpíadas de Pequim 2008). Porém, hoje (21/08/2008), floresceu no mesmo estádio dos Trabalhadores com as guerreiras-meninas brasileiras.
Mostraram a uma nação e aos machistas (que insistem em afirmar que mulher não entende nada de futebol) que aprenderam a jogar com os homens. Isso, nós mulheres, temos que admitir! Mas uma lição foi ensinada e, ao contrário deles, elas não esqueceram. Quando entram em campo tiram o coração do peito e o colocam na ponta das chuteiras.
Valeu, meninas! O ouro é só questão de tempo porque vontade e amor vocês têm de sobra. E quem sabe um dia, os meninos aprenderão com vocês o que os ancestrais deles ensinaram: amor à camisa.
domingo, 17 de agosto de 2008
Jorge Vercillo, versos e versões
Há um atavismo natural que às vezes emerge da oculta intimidade do ser humano e, se nos pega desprevenidos, causa estragos. Popularmente se diz que temos cinco minutos de bobeira. E temos de nos cuidar porque se fizermos algo ou falarmos alguma coisa nesse momento ou envolvido pelo tal atavismo que ensombra nossa visão sobre as coisas, poderemos cometer injustiças e ter até atitudes insanas.
Pois é, eu fui acometido por esse atavismo que me fazia ver Jorge Vercillo uma cópia/sombra do Djavan. Não sei por quê. Minha mulher é apaixonada pelo Djavan, no entanto, recentemente matriculou o Vercillo em sua escola de afeição, colocando-o na primeira cadeira, para apreciá-lo intensamente.
Tanto ouvi suas músicas em casa que depois de ouvir suas palavras, sobre música e vida, desfiz essa primeira impressão e passei a apreciar a musicalidade do autor de Himalaia. Dia desses, adquiri para ela um DVD do Jorge Vercillo e me encantei com as “coincidências” e conexões que sua alma realiza.
Numa delas, ele conta que chegou numa cidade para a realização de uma apresentação. Estava sozinho e ao ultrapassar o saguão do hotel sentiu uma intensa necessidade de se deitar ali mesmo. Incontinente, pensou: não vou pagar esse mico, pelo menos se estivesse toda a banda... E seguiu até seu apartamento. Passou algumas músicas e para espairecer saiu para o alpendre e ficou surpreso, quando pôde observar que no teto do saguão fora projetada uma pirâmide, justamente sobre o local em que ele ficou desejando deitar-se, na chegada.
Uma sintonia perfeita dele, e certamente a engenhosidade e sensibilidade de quem construiu aquele hotel, deve beneficiar todos os que visitam aquele local.
“Certa noite, eu estava em casa compondo e escrevi uma letra de música chamada “Mandala”. Meses depois descobri que este quadro é uma mandala”, diz Jorge Vercillo, referindo-se a uma tela que tem na sala de sua casa. O parceiro dele, nessa música é o Torquato Mariano, argentino. Na época da composição dela costumavam jogar bola e durante o jogo e, mesmo quando se falavam ao telefone, chamavam-se Navarro, em atitude espontânea que brotou na alma de ambos, sem uma explicação lógica. Um dia ele folheava com Gabriela, sua esposa, um livro do Jung e, para espanto de ambos, encontraram ali a informação de que uma das primeiras tribos americanas a se utilizar da mandala para adivinhações foi a tribo Navarro.
Eu não sei se o livro consultado por eles é o que Jung escreveu em 1952, sobre sincronicidade. Mas a verdade é que todos esses fatos narrados e vividos pelo autor de Fênix tem a ver com a sincronicidade, que é um processo de sintonia do ser com o Universo, com as coisas, seres e fatos. E que o povo julga ser “coincidência”. Todas essas “coincidências” provam que o Universo é simetricamente perfeito e que Deus está em tudo e em todos.
Mas na verdade, o que muito encanta em Jorge Vercillo é a sua consciência em relação à música. Quando ele com sua fala sincronizada e profunda ensina que produz a música num processo que vem da alma, do hemisfério direito do cérebro, trazendo-a como que da intimidade do Universo de si mesmo para espraiá-la para o universo exterior aproximando-a de seus sentidos, do seu sentir. Se houver a sintonia da alma com o corpo, então a música está pronta.
Extraordinária essa consciência do cantor, que nos remete aos grandes mestres da humanidade que trazem nas suas mensagens universais a profundidade da alma para enredá-la em seu corpo tecendo em cada palavra sua emotividade para que todo e qualquer ser mortal, em sua pouca plenitude, possa entender o significado e a essência do que ele traz do Universo. Sob esse parâmetro, Vercillo é um mestre.
Diz ele: Elaborei essa música - referindo-se à “Monalisa” - pensando e sentindo Monalisa uma menina, sem saber por quê. Sentia no sorriso e olhar da foto, uma expressão mistério. Só depois do livro “Código da Vinci”, soube que Monalisa é uma figura andrógena, uma mistura do Deus Amon - masculino e Deusa Isis - feminina. E o antigo nome da Deusa era Lisa.
O cantor de “Asas Cortadas”, por sua essência e sintonia com o Universo é um andarilho das estrelas, porque vive como que pisando nas luzes que cintilam no firmamento. Com sua inteligência e amor traz para o coração humano a delicadeza e profundidade do que permeia a musicalidade universal guardada pelos deuses e só disponibilizada para os que têm sintonia fina e espiritual.
Aliás, essa música ele a fez para J. Maranhão, parceiro dele em muitas músicas. Ele diz que a letra de “Asas Cortadas” sintetiza a busca pessoal interna de alguém que tem a consciência de que o ser humano pode ir além dessa realidade tão pequena e limitada que a gente vive. Mas faz uma advertência: “às vezes, eu me sinto uma gaivota sobre o mar que mergulha no óleo, não podendo mais voar”.
No entanto, como sempre escreve em seus versos, ele não se rende aos contratempos. De pronto, vem à tona o ser divino que sabe ser e então se envolve na musicalidade que transcende e efetua novos e arrojados vôos, além da adversidade e das estripulias dessa sociedade ainda dominada pela insanidade da temporalidade, da materialidade.
Não economiza elogios sobre a música brasileira, dizendo que esta reúne a complexidade rítmica da música africana, o calor do Caribe, a harmonia do jazz e vai além do soul americano. Ele não se considera um poeta, e sim um letrista. O som e o significado de cada palavra é o mais importante em minhas músicas. As minhas letras são líricas, enfoco o amor social, pela natureza, pelos deuses, enfim, em tudo que realizo está o amor.
É muito gostoso não somente ouvir as cantigas de Jorge Vercillo, mas sentir em suas palavras uma versão poética sobre o mundo e as coisas e uma sintonia ampla e profunda com todas as vertentes musicais de antigos nomes da música universal como também de outros cantores sem expressão na mídia, que ele ouve e apóia em sua jornada pelo Universo da música.
Confesso, hoje sou fã desse cantor e criador de letras e versos que encantam e tocam as fímbrias das roupas dos anjos, trazendo ao nosso rosto a aragem de suas asas e depositando em nossa alma, o calor e a grandeza de Deus.
Foto: Renata Gabrielle ~ Margarida ~
sábado, 9 de agosto de 2008
Voa qualquer légua pra estar com as pessoas que mais amo...
Florzinhas, peço licença a vocês para fazer uma homenagem a uma pessoa muito especial para mim.
Esses anos todos me fizeram chegar a uma conclusão: os pais não morrem, viram anjos. Anjos da Guarda. Se há alguma vantagem em não termos os nossos pais perto da gente, é termos ao invés de um, dois anjos da guarda.
Parabéns a todos os pais! E àqueles que têm o privilégio de ter os seus, digam que o amam porque a gente não sabe quando nós ou eles viajarão para perto de Papai do Céu.
Ao Jardineiro, que também é pai de dois meninos lindos, um carinhoso e perfumado beijos meu e de todas as Flores Vercillianas.
Beijos perfumados e apertadinhos de saudade!
Carlinhos Veloz
Foi uma vez
Numa triste tarde de novembro
Logo eu parti
E aos poucos te perdi de vista
E viajar foi como morrer
Só em saber que na manhã
Seguinte estaria assim tão distante
E não veria mais teu sorriso
A morte rondou minha cabeça
E conter tanta dor foi preciso
Amanheci
Era um dia triste ainda
Em novembro
Te busquei em vão
E aos poucos lembrei da viagem
Mas estar aqui é como nem estar
Pois estas sempre comigo
Aqui no meu coração
O pensamento guiando
A saudade voa qualquer légua
Pra estar com as pessoas
Que mais amo
Estar aqui é como...
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Saudade tem limite...
Que o amor do nosso jardineiro e as doces lembranças dos nossos encontros, alimente nossa alma enquanto ele não vem.
Que sejamos sempre e cada vez mais, mais amor e sempre amor...
Chego à conclusão que não podemos ficar muito tempo afastadas porque toda essa energia doce, toda essa alegria pura, as quais estamos acostumadas, faz falta.
E como ele mesmo disse "saudade tem limite eu bem sei"..rs
Beijos no coração de todas as flores lindas, do jardim mais lindo!
*Orquídea*
sábado, 2 de agosto de 2008
SHOW CANCELADO!!!
Depois marcamos um encontro florido e musical.
Beijos perfumados!