segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"O eterno aprendizado é o próprio fim"


Foi com esta frase que conclui o meu discurso de formatura. Jorge está tão presente na minha vida, que mais parece da minha família. Ao longo desses quatro anos de universidade, suas músicas foram um bálsamo nos momentos difíceis e embalaram momentos alegres e reflexivos. Eu e a vida foi tema do clipe que montei com fotos da minha turma. Todos diziam: "Tinha que ser com uma música de Jorge". rsrs E tinha mesmo.

Quando ouviam falar de Jorge, associavam logo à minha pessoa. rsrs E eu ficava toda boba... Foi um professor de rádio que me proporcionou o meu primeiro encontro com Jorge, na Rádio Jornal. Foi uma tentativa de entrevista que por conta da agenda lotada dele, não deu certo. Então meu lado fã aproveitou a oportunidade. Conversamos. Ele perguntou onde eu estudava, disse que também era jornalista... E pude perceber que de alguma forma ele lembrou de mim (dos shows). Foi um momento único, que a minha profissão (embora não tivesse trabalhando) me presenteou.

Na minha aula da saudade, inesperadamente... Começou a tocar Que nem maré seguida de outras canções do nosso jardineiro. Era um CD que eu tinha dado a um professor de presente. No momento, fingi que nem era comigo. Mas por dentro estava dando pulos de alegria. Em um momento em que a saudade batia, Jorge estava lá. Logo o professor comentou comigo: "Está ouvindo? Nem se eu tivesse combinado dava certo. Que coincidência..." Não foi coincidência, eu bem sei. Foi providência. Deus sabe o quanto Jorge é especial pra mim. E sempre me ccontempla com momentos como este.

Hora de escolher a música da entrada no baile. Claro que seria uma música de Jorge. Mas não foi. Escolhi Pescador de ilusões, do Rappa. Era a música que representava o momento que eu vivia com o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Eu queria dizer que valeu a pena... Fui cobrada por não ter entrado com uma música de Vercillo. "Como assim você não entrou com uma música de Jorge? Renata sem música de Jorge?" rsrs Impossível Jorge ficar de fora. Minha resposta: Havia frases dele no discurso. Embora poucas pessoas pudessem perceber, eu sabia que de alguma forma ele estava perfumando aquele momento. "Ah, bom..." Respondeu uma das meninas que me questionou. Além do mais, a rua do buffet era Rua Sant'anna. O sobrenome dele. Jorge Luís de Sant'anna Vercillo, você une todas as coisas.

Obrigada por tudo!

Te amo como a um irmão. E é isso que você é porque "todos nós somos um".


~ Margarida ~

Um comentário:

Orquídea disse...

Lindo e emocionante o seu relato Renatinha. Quanta coisa boa ele faz pra gente.
Um beijo!