terça-feira, 8 de junho de 2010

Dobradinha para extasiar os fãs

Por Thatiana Pimentel, do Pernambuco.com

Foto: Monique Silva

Sucesso. A palavra traduz o show de Maria Gadú e Jorge Vercilo na noite do último sábado, no Chevrolet Hall. Casa cheia, estacionamento lotado, filas de carro, trânsito lento. Como se isso não bastasse para comprovar que a dobradinha da gravadora deu certo, todas as músicas tinham um verdadeiros coros na plateia. A empolgação do público pernambucano com os dois cantores foi tanta que assustou a iniciante, porém, excelente Gadú, que já vem sendo considerada nova musa da MPB. "Eu tinha vindo duas vezes para Recife, só que esse show me tirou o fôlego. Nunca imaginei ver tanta gente cantando minhas músicas com tanta paixão".

Com um atraso de duas horas, a cantora abriu o show de Vercilo, mas poderia ter sido o contrário. Sentada num banquinho, acompanhada do violão e de ótima banda, Maria Gadú provou que amadureceu e não tem mais medo do palco. Simpática, emocionou-se várias vezes ao ver o público acompanhando suas músicas, o que provocava novas ondas de euforia nos fãs. "Gente, está tudo tão lindo, não sei nem oque dizer", comentava, entre uma canção e outra. No repertório, não faltaram Shimbalaiê, Escudos, Encontro, Bela flor, A história de Lili Braun, Filosofia, Linda rosa, Dona Cila e Ne Me Quitte Pás, do fracês Jacques Brel.

Com o público aquecido e treinado, Jorge Vercilo teve tarefa fácil. Trazendo pela primeira vez ao Recife o show da turnê DNA, apostou nos sucessos de novela e abriu o show logo com Deve Ser, tema de Bruno e Helena em Viver a vida. Depois, variou a apresentação com canções do novo trabalho e as queridinhas dos fãs: Monalisa, Homem-aranha, Devaneio e Que nem maré.

Um dos pontos altos do show do cantor foi a nova Há de Ser, cuja composição Vercilo divide com Nilton Nascimento. Deu pra ver que vai ser outro sucesso da carreira do intérprete e compositor. "É a música símbolo do CD. Fala sobre o futuro, o infinito, a humanidade, romances, paixões", explicou. No final, um presente: Vercilo chama Gadú ao palco e juntos fecham o show com Paciência, de Lenine.

Fonte: 
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/06/07/viver8_0.asp

~ Margarida ~

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