sábado, 19 de junho de 2010

Celebrar os mágicos momentos

Hoje, comemoramos mais um aniversário. O 2º aninho desse lindo jardim, que começou despretenciosamente, e se tornou tão lindo e perfumado. A cada dia brotam novas flores, novos momentos, novas canções, novos cantores e compositores para admirar, mas o nosso D.N.A. vercilliano é cada dia mais forte e mais evidente. E, é essa característica que nos possibilita admirar o que há de belo. Seja uma flor, um pássaro que canta, uma borboleta a levitar, o sol forte ou (nos últimos dias) a chuva, uma canção, um poema, um gesto de carinho... Tenho o maior orgulho de ser flor, e com todo o respeito, não uma flor qualquer e, sim uma Flor Vercilliana. Com um tempo mais curto para cuidar do jardim, contudo o amando cada dia mais.

Obrigada a todas as flores e a todos os que visitam esse cantinho vercilliano. Obrigada  Jorge Vercillo, nosso jardineiro, e culpado por toda essa história...

Beijos perfumados!

~Margarida ~

Gratidão

Quando lembro o quanto algumas pessoas me ajudam com o seu olhar amoroso, ao longo da estrada, sinto um ventinho bom percorrer meu coração e arrepiar a vida toda de contentamento. Um ventinho quente, parecido com o que toca a minha pele quando caminho na beira da praia nas manhãs azuis que ainda se espreguiçam. A pele é o lado de fora do sentimento.

Quando lembro de cada nova muda de afeto que recebo e vejo florescer devagarinho no meu jardim, a lembrança afasta as nuvens momentâneas e deixa o céu à mostra. Faz um sorriso sereno acontecer em mim. Acende uma música que a gente só consegue ouvir quando a palavra descansa.

Quando lembro que crescer é, no íntimo, um exercício solitário, mas que não estamos sozinhos na sala de aula, saboreio o conforto dessa recordação. Somos mestres e aprendizes uns dos outros, o tempo todo. Estudamos, lado a lado, inúmeras lições, mas também criamos espaço para celebrar os mágicos momentos de recreio. Às vezes, com alguma leveza, até descobrimos juntos um segredo libertador: o aprendizado e o recreio não precisam acontecer separados.

Quando lembro o quanto as nossas vidas se entrelaçam amorosamente com outras vidas nessa tapeçaria de fios sutis dos encontros humanos, a gratidão emerge e se espalha, em ondas de ternura, por toda a orla do peito. Diante de tantas incertezas, essa verdade perene: o amor compartilhado é o sábio curador.

Quando lembro, eu agradeço. E respiro macio.

Ana Jácomo

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