sábado, 4 de junho de 2011

O show leve e descontraído de Jorge Vercillo


foto: Paulinha Dias (Tulipa)

As palmas dos que aguardavam pelo atraso de mais de 30 minutos, pararam assim que Jorge Vercillo aparecer. Talvez a entrada triunfal, de dentro da plateia, tenha amenizado a espera. As palmas deram lugar aos gritos ensandecidos. Ele, então, subiu ao palco para cantar Caso Perdido.

Vestido de jaqueta de couro, calça jeans clara, Jorge Vercillo apresentou sua mais nova turnê DNA no Teatro dos Guararapes, em Olinda. Apesar de muitos acreditarem que o público não seria grande por conta dos shows na mesma data, o espaço estava lotado.

Simpático, ele fez questão de interagir com o público e responder aos gritos das fãs que faziam tietagem nas laterais do palco. “Eu também amo vocês. É por isso que estou aqui”, disse em um determinado momento. Recebeu cartas, mandou beijos e mostrou o seu gingado. Músicas dançantes, com letras apaixonadas, embalaram a plateia, que, em sua maioria, era composta por casais. O maestro Spok e sua esposa, Melissa Albuquerque, foi um deles.

Acompanhado de sete músicos, Vercillo passeou por entre músicas de seu novo disco e relembrou grandes sucessos de sua carreira como Arco-íris, Homem Aranha, Melhor Lugar, Sensível Demais, Avesso e muitos outros. Também fez questão de prestar sua homenagem a Pernambuco com Deve ser, canção feita em parceria com o pernambucano Dudu Falcão, que o levou para conhecer o paraíso do arquipélago de Fernando de Noronha, inspiração para a composição.*

Foi um show leve, descontraído, com iluminação e estrutura simples, mas que agradou – e muito – o público presente.

* A canção feita em homenagem ao Arquipelágo de Fernando de Noronha não é Deve Ser. A música será lançada no próximo CD de Vercillo.

Fonte: João Alberto Blog

~ Margarida ~

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