sexta-feira, 30 de abril de 2010

Teu cheiro no ar, incenso de amor


Hoje, o meu dia não foi fácil. Trabalho, rádio, engarrafamento... Cheguei cansada, louca para cair na cama e dormir. Mas não conseguiria fazer isso em paz sem antes vencer todo o cansaço e deixar aqui uma mensagem. Mesmo com toda a correria que preencheu o meu dia, ele foi feliz. Feliz porque hoje o dia foi nosso. Calma, não é nenhum egoísmo da minha parte. Foi nosso e de cada um que visita o nosso jardim, que passa por aqui e sente o perfume da amizade em cada flor. Hoje é o dia  das Flores Vercillianas. Pois é temos um dia só nosso. rsrs

Pode parecer bobagem para alguns, porém para nós que sentimos o perfume da amizade, do amor, do respeito, da paz... não é apenas mais um dia. É o dia de lembrarmos o quanto Deus foi generoso e nos juntou, nos fez conhecer o nosso jardineiro e nos fez as flores que somos.

Sinto em não poder estar cuidando do jardim com a mesma dedicação de antes. Nossa vida seguem em novas direções. Agora estou trabalhando e o tempo se tornou um pouco mais curto para o cultivo aqui. Ossos do ofício... E de coração eu sinto muita falta de adentrar nesse jardim e enchê-lo de novidades todos os dias. Mas enfim, a vida segue sempre em frente. O que se há de fazer? Já dizia o poeta.

Quero agradecer a todos vocês que perfumam a minha vida. Cada um com uma fragrância diferente e única. Agradeço especialmente a Orquídea e Jasmim, que começaram toda essa brincadeira séria. Foram elas as primeiras flores e que começaram a batizar as demais. Claro, agradecer ao nosso Deus pela oportunidade que ele nos deu de nos conhecermos e termos o DNA vercilliano. rsrs Não poderia esquecer de agradecer ao nosso jardineiro fiel, a razão de tudo isso existir. Jorge, a culpa é toda sua. rsrs Obrigada a todos vocês, Flores Vercillianas!

Beijos perfumados!

~ Margarida ~



'mas você tem cento e vinte borboletas
pousadas na sua tiara:
você pode voar a qualquer momento!'

[Rita Apoena]


Vem, assopra. Pra esparramar no azul tua vontade de céu, que depois tudo se aquieta por dentro. E nesse vício de sorrisos, a lua inteira entra dentro de casa e sorri bendizendo a chegada de uma nova estação. No peito uma batucada de gestos delicados e a delicia de descobrir nos olhos, uma crença rendada de jasmim. Uma religião de afeto, um encontro com a vontade de ser. Uma mão estendida no meio da tempestade. A paz é escolha de quem se recolhe pra acolher em passos leves. Só mostra a explosão no arrepio do corpo. Essa forma de sentir sem toque. Essa sensação de que se a vida terminar hoje, amanhã tudo continua como antes. Finge ser criança no meio da guerra e aprende que quem tem a alma nos olhos e o coração na mão, sempre encontra uma saída.

Vanessa Leonardi

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