domingo, 14 de março de 2010

do que é meu


Não atire a primeira pedra, nem a segunda, por favor, não. Só pude medir com precisão a falta de ar depois de errar muitas vezes o passo. E se encho o peito de suspiros é pra sentir melhor esse cheiro que ronda meu ar de estrelas coloridas e brilhantes. Quero a lua cheia, nova crescendo de novo na minha janela. Proteção que possui nas quatro estações. Novos são os caminhos pra tão conhecido porto de chegada. Parada. Sem medo. Refazer-se num não-estar pra sorrir igual e mais bonito depois. Tem cicatrizes que se fecham com orvalho em plena madrugada. O sorriso quente não vem mais com o vento. Vem na presença de ser verdade encontrada no cultivo de emoções. Cultivo sementes de zelo dessa flor que não morre nunca. Coloco no sol. Germina amor.

Vanessa

~ Margarida ~



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