sábado, 26 de junho de 2010

Matéria do Extra Online com Vinícius Vercillo

Michael Jackson: depois de morto, Rei do Pop ainda consegue novos fãs
por Ana Carolina de Souza




Já faz um ano desde a morte de Michael Jakcson, mas nem assim o Rei do Pop saiu dos holofotes. A música do astro ainda conquista fãs, principalmente as crianças, que só tomaram conhecimento da importância do cantor para o mundo graças à tamanha comoção por sua morte.

O pequeno Vinicius Vercillo, de 8 anos, filho de Jorge Vercillo, diz que até já conhecia um pouco sobre a obra de Michael, mas foi só depois da morte do cantor que ele virou fã de verdade. Tanto que até começou aulas de dança para imitar seu ídolo.

*Há um vídeo com Vinícius dançando como Michael Jakcson: http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/posts/2010/06/26/michael-jackson-depois-de-morto-rei-do-pop-ainda-consegue-novos-fas-303357.asp

~ Margarida ~

terça-feira, 22 de junho de 2010

Jorge Vercillo lança oitavo disco da carreira

por Rosualdo Rodrigues
 
Parece que foi ontem e lá se vão 16 anos desde que Jorge Vercillo lançou o primeiro álbum, Encontro das águas, embora muita gente só o tenha conhecido a partir de 2002, com o sucesso Que nem maré. Agora, ele lança o oitavo disco de estúdio, DNA, o primeiro pela Sony, o qual ele considera a reafirmação de uma nova fase. Além das participações de Milton Nascimento (Há de ser) e Ninah Jo (Memória do prazer) — “uma cantora paraense que vive no Rio e de quem sou admirador” — , DNA traz uma parceria de Vercillo com o angolano Felipe Mukenka (com parte da letra em kimbundo), cujos direitos autorais serão revertidos para um projeto educacional desenvolvido pelo governo angolano. No momento, Jorge Vercillo está na estrada com o show baseado no disco, que, segundo ele, trará a Brasília logo depois da Copa do Mundo.

O que DNA tem de diferente dos seus outros discos?

Acho que ele é um aprofundamento na minha linguagem, na minha poética. Uma continuidade do anterior, Todos nós somos um (2007), que foi bem recebido pela crítica. E também é uma reafirmação de uma nova fase minha. Como todos os discos meus, reflete meu momento, são músicas diferentes… Estamos sempre evoluindo.

A mudança de gravadora afetou de alguma forma sua música?

De maneira alguma. Compus num período anterior à transferência, o repertório estava formado. Tive toda liberdade por parte da direção artística, o prazo e as condições que queria, pude testar e retestar. Acho que a diferença é mais na divulgação, porque na gravadora o marketing é mais presente. Quando comecei, tive muita dificuldade para mostrar minha música. Só a partir de Final feliz (do terceiro disco, Leve) é que teve início todo o processo. Aí veio o sucesso de Monalisa, Que nem maré…

Participações especiais costumam aparecer ao longo do disco. Por que escolheu o dueto com Milton Nascimento (Há de ser) para abrir DNA?

Não me guiei pelo critério de participação ou não. Mas pelo critério das músicas, num caminho prazeroso, em que elas podiam ir se revelando.

Memória do prazer é uma parceria com sua mulher, Gabriela. Costumam compor juntos?

Foi a primeira música que ela fez. Gabriela não é não é compositora, mas a ajuda que ela deu, neste caso, foi grande demais para ser considerada apenas uma colaboração. Daí resultou a parceria.

O romantismo de suas músicas é ficcional ou vem de experiências próprias?

Não diria que sou romântico, considero-me mais lírico, pela metáforas, pelas palavras que uso. Romântico acaba tendo uma conotação mais popular. Para mim, tem mais a ver com Roberto Carlos, Fábio Jr…. Minha leitura é mais lírica, mas o amor acaba sendo abordado em pelo menos 98% da música que todo mundo produz. Procuro não me deter no amor a dois. Já cantei o amor pela humanidade, pela natureza, o amor homossexual…


Fonte:
http://divirta-se.correioweb.com.br/
Créditos: Beatriz Sampaio


~ Margarida ~

Jorge Vercillo em Campos do Jordão

Shows de MPB na Vila Capivari são atração para o inverno em Campos do Jordão



A Vila Capivari, em Campos do Jordão, receberá apresentações de Música Popular Brasileira durante a temporada 2010.



Quem estiver planejando passar os finais de semana em Campos do Jordão, confira a agenda dos shows.

08 de julho, quinta-feira, 16h
Roberta Campos


09 de julho, sexta-feira, 16h
Kiko Zambianchi

15 de julho, quinta-feira, 16h
Dejavu


16 de julho, sexta-feira, 16h
Brothers Of Brazil

22 de julho, quinta-feira, 16h
Jorge Vercillo


23 de julho, sexta-feira, 16h
Ana Cañas

Fonte: http://www.ospaparazzi.com.br/
Créditos: Beatriz Sampaio

~ Margarida ~

sábado, 19 de junho de 2010

Celebrar os mágicos momentos

Hoje, comemoramos mais um aniversário. O 2º aninho desse lindo jardim, que começou despretenciosamente, e se tornou tão lindo e perfumado. A cada dia brotam novas flores, novos momentos, novas canções, novos cantores e compositores para admirar, mas o nosso D.N.A. vercilliano é cada dia mais forte e mais evidente. E, é essa característica que nos possibilita admirar o que há de belo. Seja uma flor, um pássaro que canta, uma borboleta a levitar, o sol forte ou (nos últimos dias) a chuva, uma canção, um poema, um gesto de carinho... Tenho o maior orgulho de ser flor, e com todo o respeito, não uma flor qualquer e, sim uma Flor Vercilliana. Com um tempo mais curto para cuidar do jardim, contudo o amando cada dia mais.

Obrigada a todas as flores e a todos os que visitam esse cantinho vercilliano. Obrigada  Jorge Vercillo, nosso jardineiro, e culpado por toda essa história...

Beijos perfumados!

~Margarida ~

Gratidão

Quando lembro o quanto algumas pessoas me ajudam com o seu olhar amoroso, ao longo da estrada, sinto um ventinho bom percorrer meu coração e arrepiar a vida toda de contentamento. Um ventinho quente, parecido com o que toca a minha pele quando caminho na beira da praia nas manhãs azuis que ainda se espreguiçam. A pele é o lado de fora do sentimento.

Quando lembro de cada nova muda de afeto que recebo e vejo florescer devagarinho no meu jardim, a lembrança afasta as nuvens momentâneas e deixa o céu à mostra. Faz um sorriso sereno acontecer em mim. Acende uma música que a gente só consegue ouvir quando a palavra descansa.

Quando lembro que crescer é, no íntimo, um exercício solitário, mas que não estamos sozinhos na sala de aula, saboreio o conforto dessa recordação. Somos mestres e aprendizes uns dos outros, o tempo todo. Estudamos, lado a lado, inúmeras lições, mas também criamos espaço para celebrar os mágicos momentos de recreio. Às vezes, com alguma leveza, até descobrimos juntos um segredo libertador: o aprendizado e o recreio não precisam acontecer separados.

Quando lembro o quanto as nossas vidas se entrelaçam amorosamente com outras vidas nessa tapeçaria de fios sutis dos encontros humanos, a gratidão emerge e se espalha, em ondas de ternura, por toda a orla do peito. Diante de tantas incertezas, essa verdade perene: o amor compartilhado é o sábio curador.

Quando lembro, eu agradeço. E respiro macio.

Ana Jácomo

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Campanha pelo meio ambiente na internet

Meta é incentivar a população a plantar uma muda, chegando a um milhão
até 5 de junho de 2011


Duas ferramentas virtuais foram criadas para incentivar a população pernambucana a preservar o meio ambiente e plantar mais árvores. A iniciativa faz parte da campanha Junte-se a Nós, Plante Mais Uma Árvore Para Um Mundo Melhor, que montou uma página na internet e um perfil no twitter, onde as pessoas poderão acessar a qualquer hora e saber como participar da ação. Nos dois espaços, os internautas também poderão deixar comentários a respeito da experiência com o plantio. A campanha convida a população urbana e rural do estado a atingir a meta de um milhão de mudas em um ano. Tempo que começou a conta no Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano, comemorado no último sábado, dia 5 de junho. Além de ajudar a natureza, quem planta uma árvore ao lado da residência, por exemplo, poderá economizar o consumo de energia em 5%, segundo norte-americanos.
A manifestação virtual chega num momento em que todas as atenções estão voltadas para a crise ambiental provocada pela grande exploração dos recursos naturais. Durante a semana passada, diversas organizações da sociedade civil em Pernambuco e instituições como Centro Sabiá, Diaconia e Caatinga organizaram atos em defesa do meio ambiente. Em São Caetano, no Agreste, agricultores, estudantes e integrantes de sindicatos rurais fizeram uma caminhada na cidade em prol da natureza. Durante o ato foram distribuídas 500 mudas de árvores. No final da caminhada, no clube da cidade, estudantes apresentaram uma peça de teatro sobre o tema e debateram sobre agroecologia. "Esperamos conscientizar a população criando um espírito ecológico e também envolver o poder público com o trabalho", ressaltou o coordenador geral do Centro Sabiá, Marcelino Lima. 

Os impactos - Na cidade de Barreiros, na Mata Sul, os impactos ambientais sofridos na região foi tema de audiência pública ocorrida na semana passada. Dezenas de pessoas entre estudantes, agricultores e representantes de movimentos sociais se reuniram no auditório do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFCT). Barreiros tem sofrido com a degradação do Rio Carimã, um dos principais afluentes do Rio Una, que abastece a localidade. "Recebemos várias denúncias, entre elas uma muito grave feita por uma agricultora do assentamento Cerro Azul, em Palmares. Ela contou que empreiteiras que trabalham na duplicação da BR naquele município estavam retirando das margens do Rio Una até 200 toneladas de areia por dia com caminhões caçambas. A retirada constante já estaria causando o assoreamento do rio", lamentou Alexandre Pires, coordenador da Mata Norte do Centro Sabiá. 

Os agricultores relataram também que o uso de agrotóxico nos canaviais e o despejo irregular de lixo às margens do Rio Una estaria provocando a redução de peixes do mesmo rio. Segundo Alexandre Pires, o Centro Sabiá vai preparar um relatório sobre o que foi dito do encontro e encaminhará para os órgãos competentes. 

Outros eventos em defesa do meio ambiente estão programados pelo centro. Na próxima quinta-feira, em Bom Jardim, no Agreste, haverá uma feira agroecológica na Escola Justulino Ferreira Gomes. Também está programada uma mesa de debates sobre o uso de agrotóxicos. Alunos da escola deverão apresentar trabalhos sobre o tema. Quem quiser acessar a página da campanha na internet basta acessar o site http://www.plantemaisarvores.wordpress.com/ ou o perfil do twitter: @maisarvorespe.  

Por Ana Paula Neiva

terça-feira, 8 de junho de 2010

Jorge Vercillo em Fernando de Noronha

Foto: Dudu Falcão

Jorge Vercillo divulgou em seu Twitter, que está na Ilha de Fernando de Noronha (PE). Além de curtir as belas paisagens e praias, ele está compondo uma música em parceria com Dudu Falcão em homenagem à ilha. Agora me digam, tem como não ser linda essa canção? Não, né?

http://twitter.com/jorge_vercillo

~ Margarida ~

Jardins


Comecei a gostar dos livros mesmo antes de saber ler. Descobri que os livros eram um tapete mágico que me levavam instantaneamente a viajar pelo mundo... Lendo, eu deixava de ser o menino pobre que era e me tornava um outro. Eu me vejo assentado no chão, num dos quartos do sobradão do meu avô. Via figuras. Era um livro, folhas de tecido vermelho. Nas suas páginas alguém colara gravuras, recortadas de revistas. Não sei quem o fez. Só sei que quem o fez amava as crianças. Eu passava horas vendo as figuras e não me cansava de vê-las de novo. Um outro livro que me encantava era o “Jeca Tatu“, do Monteiro Lobato. Começava assim: “Jeca Tatu era um pobre caboclo...“ De tanto ouvir a estória lida para mim, acabei por sabê-lo de cor. “De cor“: no coração. Aquilo que o coração ama não é jamais esquecido. E eu o “lia“ para minha tia Mema, que estava doente, presa numa cadeira de balanço. Ela ria o seu sorriso suave, ouvindo minha leitura. Um outro livro que eu amava pertencera à minha mãe criança. Era um livro muito velho. Façam as contas: minha mãe nasceu em 1896... Na capa havia um menino e uma menina que brincavam com o globo terrestre. Era um livro que me fazia viajar por países e povos distantes e estranhos. Gravuras apenas. Esquimós, em suas roupas de couro, dando tiros para o ar, saudando o fim do seu longo inverno. Embaixo, a explicação: “Onde os esquimós vivem a noite é muito longa; dura seis meses.“ Um crocodilo, bocarra enorme aberta, com seus dente pontiagudos, e um negro se arrastando em sua direção, tendo na mão direita um pau com duas pontas afiadas. O que ele queria era introduzir o pau na boca do crocodilo, sem que ele se desse conta. Quando o crocodilo fechasse a boca estaria fisgado e haveria festa e comedoria! Na gravura dedicada aos Estados Unidos havia um edifício, com a explicação assombrosa: “Nos Estados Unidos há casas com 10 andares...“ Mas a gravura que mais mexia comigo representava um menino e uma menina brincando de fazer um jardim. Na verdade, era mais que um jardim. Era um mini-cenário. Haviam feito montanhas de terra e pedra. Entre as montanhas, um lago cuja água, transbordando, se transformava num riachinho. E, às suas margens, o menino e a menina haviam plantado uma floresta de pequenas plantas e musgos. A menina enchia o lago com um regador. Eu não me contentava em ver o jardim: largava o livro e ia para a horta, com a idéia de plantar um jardim parecido. E assim passava toda uma tarde, fazendo o meu jardim e usando galhos de hortelã como as árvores da floresta... Onde foi parar o livro da minha mãe? Não sei. Também não importa. Ele continua aberto dentro de mim.

Bachelard se refere aos “sonhos fundamentais“ da alma. “Sonhos fundamentais“: o que é isso? É simples. Há sonhos que nascem dos eventos fortuitos, peculiares a cada pessoa. Esses sonhos são só delas: sonhos acidentais, individuais. Mas há certos sonhos que moram na alma de todas as pessoas. Jung deu a esses sonhos universais o nome de “arquétipos“. Esses são os sonhos fundamentais. O fato de termos, todos, os mesmos sonhos fundamentais, cria a possibilidade de “comunhão“. Ao compartilhar os mesmos sonhos descobrimo-nos irmãos. Um desses sonhos fundamentais é um “jardim“.

Faz de contas que a sua alma é um útero. Ela está grávida. Dentro dela há um feto que quer nascer. Esse feto que quer nascer é o seu sonho. Quem engravidou a sua alma eu não sei. Acho que foi um ser de um outro mundo... Imagino que o tal de “Big-Bang“ a que se referem os astrônomos foi Deus ejaculando seu grande sonho e soltando pelo vazio milhões, bilhões, trilhões de sementes. Em cada uma delas estava o sonho fundamental de Deus: um jardim, um Paraíso... Assim, sua alma está grávida com o sonho fundamental de Deus...

Mas toda semente quer brotar, todo feto quer nascer, todo sonho quer se realizar. Sementes que não nascem, fetos que são abortados, sonhos que não são realizados, se transformam em demônios dentro da alma. E ficam a nos atormentar. Aquelas tristezas, aquelas depressões, aquelas irritações - vez por outra elas tomam conta de você – aposto que são o sonho de jardim que está dentro e não consegue nascer. Deus não tem muita paciência com pessoas que não gostam de jardins...

Menino, os jardins eram o lugar de minha maior felicidade. Dentro da casa os adultos estavam sempre vigiando: “Não mexa aí, não faça isso, não faça aquilo...“ O Paraíso foi perdido quando Adão e Eva começaram a se vigiar. O inferno começa no olhar do outro que pede que eu preste contas. E como as crianças são seres paradisíacos, eu fugia para o jardim. Lá eu estava longe dos adultos. Eu podia ser eu mesmo. O jardim era o espaço da minha liberdade. O jardim era o espaço da minha liberdade. As árvores eram minhas melhores amigas. A pitangueira, com seus frutinhos sem vergonha. Meu primeiro furto foi o furto de uma pitanga: “furto“ – “fruto“ – é só trocar uma letra.... Até mesmo inventei uma maquineta de roubar pitangas... Havia uma jabuticabeira que eu considerava minha, em especial. Fiz um rego à sua volta para que ela bebesse água todo dia. Jabuticabeiras regadas sempre florescem e frutificam várias vezes por ano. Na ocasião da florada era uma festa. O perfume das suas flores brancas é inesquecível. E vinham milhares de abelhas. No pé de nêspera eu fiz um balanço. Já disse que balançar é o melhor remédio para depressão. Quem balança vira criança de novo. Razão por que eu acho um crime que, nas praças públicas, só haja balancinhos para crianças pequenas. Há de haver balanços grandes para os grandes! Já imaginaram o pai e a mãe, o avô e a avó, balançando? Riram? Absurdo? Entendo. Vocês estão velhos. Têm medo do ridículo. Seu sonho fundamental está enterrado debaixo do cimento. Eu já sou avô e me rejuvenesço balançando até tocar a ponta do pé na folha do caquizeiro onde meu balanço está amarrado!

Crescido, os jardins começaram a ter para mim um sentido poético e espiritual. Percebi que a Bíblia Sagrada é um livro construído em torno de um jardim. Deus se cansou da imensidão dos céus e sonhou... Sonhou com um ... jardim. Se ele – ou ela – estivesse feliz lá no céu, ele ou ela não teria se dado ao trabalho de plantar um jardim. A gente só cria quando aquilo que se tem não corresponde ao sonho. Todo ato de criação tem por objetivo realizar um sonho. E quando o sonho se realiza, vem a experiência de alegria. Nos textos de Gênesis está dito que, ao término do seu trabalho, Deus viu que tudo “era muito bom.“ O mais alto sonho de Deus é um jardim. Essa é a razão porque no Paraíso não havia templos e altares. Para que? “Deus andava pelo meio do jardim...“ Gostaria de saber quem foi a pessoa que teve a idéia de que Deus mora dentro de quatro paredes! Um coisa eu garanto: não foi idéia dele. Seria bonito se as religiões, ao invés de gastar dinheiro construindo templos e catedrais, usassem esse mesmo dinheiro para fazer jardins onde, evidentemente, crianças, adultos e velhos poderiam balançar e tocar os pés nas folhas das árvores. Ninguém jamais viu a Deus. Um jardim é o seu rosto sorridente... E se vocês lerem as visões dos profetas, verão que o Messias é jardineiro: vai plantar de novo o Paraíso: nascerão regatos nos desertos, nos lugares ermos crescerão a murta (perfumada!), as oliveiras, as videiras, as figueiras, os pés de romã, as palmeiras... E lá, à sombra das árvores, acontecerá o amor... Leia o livro dos “Cânticos dos Cânticos“!

Pensei, então, que o ato de plantar uma árvore é um anúncio de esperança. Especialmente se for uma árvore de crescimento lento. E isso porque, sendo lento o seu crescimento, eu a plantarei sabendo que nem vou comer dos seus frutos e nem vou me assentar à sua sombra.... Eu a plantarei pensando naqueles que comerão dos seus frutos e se assentarão à sua sombra. E isso bastará para me trazer felicidade!

Rubem Alves
http://www.rubemalves.com.br/jardins.htm

~ Margarida ~

Dobradinha para extasiar os fãs

Por Thatiana Pimentel, do Pernambuco.com

Foto: Monique Silva

Sucesso. A palavra traduz o show de Maria Gadú e Jorge Vercilo na noite do último sábado, no Chevrolet Hall. Casa cheia, estacionamento lotado, filas de carro, trânsito lento. Como se isso não bastasse para comprovar que a dobradinha da gravadora deu certo, todas as músicas tinham um verdadeiros coros na plateia. A empolgação do público pernambucano com os dois cantores foi tanta que assustou a iniciante, porém, excelente Gadú, que já vem sendo considerada nova musa da MPB. "Eu tinha vindo duas vezes para Recife, só que esse show me tirou o fôlego. Nunca imaginei ver tanta gente cantando minhas músicas com tanta paixão".

Com um atraso de duas horas, a cantora abriu o show de Vercilo, mas poderia ter sido o contrário. Sentada num banquinho, acompanhada do violão e de ótima banda, Maria Gadú provou que amadureceu e não tem mais medo do palco. Simpática, emocionou-se várias vezes ao ver o público acompanhando suas músicas, o que provocava novas ondas de euforia nos fãs. "Gente, está tudo tão lindo, não sei nem oque dizer", comentava, entre uma canção e outra. No repertório, não faltaram Shimbalaiê, Escudos, Encontro, Bela flor, A história de Lili Braun, Filosofia, Linda rosa, Dona Cila e Ne Me Quitte Pás, do fracês Jacques Brel.

Com o público aquecido e treinado, Jorge Vercilo teve tarefa fácil. Trazendo pela primeira vez ao Recife o show da turnê DNA, apostou nos sucessos de novela e abriu o show logo com Deve Ser, tema de Bruno e Helena em Viver a vida. Depois, variou a apresentação com canções do novo trabalho e as queridinhas dos fãs: Monalisa, Homem-aranha, Devaneio e Que nem maré.

Um dos pontos altos do show do cantor foi a nova Há de Ser, cuja composição Vercilo divide com Nilton Nascimento. Deu pra ver que vai ser outro sucesso da carreira do intérprete e compositor. "É a música símbolo do CD. Fala sobre o futuro, o infinito, a humanidade, romances, paixões", explicou. No final, um presente: Vercilo chama Gadú ao palco e juntos fecham o show com Paciência, de Lenine.

Fonte: 
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/06/07/viver8_0.asp

~ Margarida ~

Gadú e Vercillo dispararam músicas

por Mônica Melo

Foto: Monique Silva

Produtor veterano de hits, Jorge Vercillo dividiu a atenção do público pernambucano com a cantora Maria Gadú e suas composições em apresentações intimistas, sábado, no Chevrolet Hall. Em noite de celebração à parceria musical, Vercillo levou ao palco o compositor pernambucano Dudu Falcão e a paulista mostrou seu “shimbalaiê” ao lado do cantor Leandro Léo.

Visivelmente emocionada, Gadú não poupou agradecimentos entre uma canção e outra. Das belas “Altar particular” e “Encontro”, partiu para leituras melodiosas de “Trem das onze” e “Ne me quitte pas”. Vercillo, em seu novo show, “DNA”, também protagonizou momentos intimistas e foi, ainda, de samba, reggae e baladas.

Convenceu em suas experimentações de timbres e novas letras. Destaque para o samba “Verdade oculta” e o samba funk “Arco-Íris”. A noite reservou, ainda, o encontro no palco de Gadú, Vercillo e Dudu Falcão, que entoaram “Paciência”.

Fonte: http://www.folhape.com.br

~ Margarida ~

segunda-feira, 7 de junho de 2010

We are all one - Somos todos UM




Esse vídeo tem o D.N.A. vercilliano. Eu indico. Nos faz refletir sobre nossas atitudes com o meio ambiente, com a vida, com nós mesmos... Afina, somos todos um.

~ Margarida ~ 

domingo, 6 de junho de 2010

Set List do Show de Vercillo em Recife

01 - Caso Perdido - Max Viana e Jorge Vercillo
02 - Deve Ser - Dudu Falcão e Jorge Vercillo
03 - Cor de Mar - Dudu Falcão e Jorge Vercillo
04 - Invisível - Jorge Vercillo
05 - Há de Ser - Jorge Vercillo
06 - Ela Une Todas as Coisas - Jota Maranhão e Jorge Vercillo
07 - Arco - Íris - Filó Machado e Jorge Vercillo
08 - Toda Espera - Jorge Vercillo
09 - O Que Eu Não Conheço - Jota Velloso e Jorge Vercillo
10 - Verdade Oculta - Jorge Vercillo
11 - Monalisa - Jorge Vercillo
12 - Por Nós- Alexandre Rocha e Jorge Vercillo
13 - Paciência - Lenine e Dudu Falcão (cantaram Jorge, Dudu Falcão e Maria Gadú)
14 - Melhor Lugar - Dudu Falcão e Jorge Vercillo
15 - Coisas Que Eu Sei - Dudu Falcão
16 - Fênix - Flávio Venturini e Jorge Vercillo
17 - Encontro das Águas - Jota Maranhão e Jorge Vercillo
18 - Me Transformo em Luar - Jorge Vercillo
19 - Himalaia - Paulo César Feital e Jorge Vercillo
20 - Homem Aranha - Jorge Vercillo
21 - Que Nem Maré - Jorge Vercillo

Bis:

Avesso - Jorge Vercillo (atendendo a pedidos)
Penso em Ti - Jorge Vercillo
Mandala - Jorge Vercillo e Torcuato Mariano
Final Feliz - Jorge Vercillo

~ Margarida ~

Flores no show de Vercillo e Gadú

Bom dia, Flores... Ontem foi mais um dia especial. Dia de reunir o jardim e encontrar o nosso jardineiro. E repetindo as palavras dele: "Foi uma noite inesquecível." Jorge convidou Dudu Falcão e Maria Gadú e cantaram juntos a linda canção "Paciência", de autoria de Dudu Falcão e Lenine. O jardineiro cantou algumas canções do CD DNA, incluindo Cor de mar e Por nós, que ele não havia cantado nos shows da turnê. Senti falta de Memória do Prazer. Mas não se pode ter tudo, né? rsrs Depois posto mais fotos...

Beijos perfumados











~ Margarida ~

sábado, 5 de junho de 2010

Está chegando a hora...



Jorge Vercillo e Maria Gadú
~ Margarida ~

Matéria do Diario de Pernambuco

Pop didático de Jorge Vercillo
Disco DNA, que o cantor/compositor lança hoje em show no Chevrolet Hall, vem com glossário explicativo, uma chinfra que divide opiniões

Não há na história recente do pop brasileiro um álbum mais auto-explicativo que o novo CD de Jorge Vercillo, DNA, cujo show chega exatamente hoje no Recife. Todas as faixas recebem comentário do seu autor, além de quadro de glossário que explica e contextualiza as palavras utilizadas em cada música. Não deixa de ser uma chinfra de Vercillo, que escolheu DNA para título do álbum. Alguns críticos acusaram o compositor de atentar contra a inteligência do seu ouvinte. O artista explica que queria oferecer algo diferente ao seu público. Um disco mais "encorpado" no conteúdo do que o que pode ser encontrado no piratão. "Dar um conforto para quem comprar o original. O passo a passo é na intenção deles saborearem e degustarem o prazer de pensar sobre a faixa. O glossário é didático", argumenta o compositor.

Fazendo sambas cheios de dissonâncias, inclusive na própria voz, com instrumentos que fazem contrapontos e seguem por estilos livres como num jazz, Vercillo segue por temáticas variadas. Se a voz e essa opção musical ainda remetem a expoentes da MPB como Djavan, Vercillo mostra que amadureceu e tem cada vez mais domínio daquilo que faz, achem ou não sua proposta parecida com algo que já foi feito antes. Talvez venha daí também sua busca pelo diferencial e pela produção de qualidade, com arranjos para cordas, metais e piano.


Escolhe Há de ser, que divide lindamente com Milton Nascimento, como faixa de abertura. A balada introduz o ouvinte de Vercillo na sua viagem pela ancestralidade, mistérios, futuro e infinitos, humanidade, romances, paixões, tolerância entre as culturas e nações e "reminiscências infantis". Temas tratados nas demais canções. Para o cantor é um trabalho que marca sua visão mais holística de mundo, de algumas mensagens de extraterrestres. Dentro do conceito do "todo nós somos um", diz ele, que explica ter se envolvido muito com a ufologia. 

Não que Vercillo já tenha visto algum extraterrestre, ele simplesmente diz ter despertado para questionamentos de onde somos, quem somos e para onde vamos. "O DNA(o álbum) é um aprofundamente dessa face de busca da origem do ser humano e do planeta terra", afirma o compositor. (Michelle Assumpção)

Serviço

Show de lançamento do CD DNA, de Jorge Vercillo
Show de abertura de Maria Gadú
Onde: Chevrolet Hall
Ingressos: R$ 50 (pista inteira) e R$ 25 (meia-entrada)
Informações: 3427-7500 



Matéria da Folha de Pernambuco

Figura mais que carimbada do mês dos namorados nos palcos da Cidade, Jorge Vercillo aporta, amanhã, no Chevrolet Hall para apresentar seu novo trabalho, “DNA”. Dessa vez, porém, ele vem acompanhado da cantora-revelação do ano passado, Maria Gadú, que realiza sua segunda apresentação solo por aqui. Essa noite cheia do romantismo tem início a partir das 21h. 


“D.N.A.”, recém-lançado álbum do cantor e compositor Jorge Vercillo, conta com doze faixas, sendo dez inéditas, todas de autoria própria ou em conjunto. Entre as canções, “Me Transformo em Luar”, “Há de Ser” (que conta com a refinada participação especial de Milton Nascimento), “Caso Perdido”, “Arco-íris” e “Deve Ser”, música que esteve na novela “Viver a Vida”, tema de Bruno e Helena.
No set list, além das músicas do novo CD, Jorge também brinda seus fãs com alguns sucessos: “Monalisa”, “Invisível” e “Homem Aranha”.

Já Maria Gadú vem com sua banda para apresentar, pela primeira vez, show completo em terras recifenses. Entre as canções do repertório, destaque para “Shimbalaiê”, música tema da personagem Dora (Giovana Antonelli), em “Viver a Vida”, “Beija Flor” e “Altar Particular”, todas de autoria própria. Em julho, Gadú gravará seu primeiro DVD.
Serviço
Jorge Vercillo e Maria Gadú
a partir das 21h
Chevrolet Hall (Complexo de Salgadinho, s/n, Olinda)
Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Mesa para 4 pessoas - R$ 500,00. Camarotes variam entre R$ 600 e R$ 800. À venda na bilheteria do Chevrolet Hall e nas lojas Renner.


~ Margarida ~

Clipe da música "Me transformo em luar"



O vídeoclipe da canção Me transformo em luar foi lançado (e está tão lindo).
Para quem ainda não conferiu, fica a dica.


Beijos perfumados

~ Margarida ~

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Doce encontro, doce presença!

Queridas flores!

Passei aqui pra dizer que estou feliz por saber que vamos nos encontrar amanhã no show do nosso querido jardineiro. Tenho certeza que será maravilhoso como sempre tem sido, ainda mais ouvindo as músicas do novo CD que ele está lançando. Que seja uma noite especial, regada de muito amor, muita alegria, muita música linda, abraços, risos, pétalas, perfumes,  e a doce presença do nosso tão amado e especial Jardineiro.
Beijo mais que feliz e perfumado para todas... até amanhã!!!

Orquídea